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Sistema reutilizável de armadilhas cromotrópicas azuis (cada embalagem contém 25 armadilhas - 15 x 8 cm - com cola e prontas a instalar) desenvolvido para a monitorização e / ou controlo de tripes em diversas culturas (aliáceas, asteráceas, cucurbitáceas, fabáceas, solanáceas, ornamentais e flores de corte) mantidas em estufa ou ao ar livre. As armadilhas foram desenvolvidas para a monitorização em culturas protegidas da tripes-da-califórnia ou tripes-ocidental-das-flores (Frankliniella occidentalis) e da tripes-do-tabaco ou tripes-da-cebola (Thrips tabaci). No entanto, podem ser utilizadas para a monitorização e controlo de outras espécies que atacam inúmeras outras culturas, nomeadamente: tripes-do-tomateiro ou tripes-do-algodoeiro (Frankliniella schultzei), tripes-do-feijão-verde (Hydatothrips adolfifriderici), tripes-da-flor-do-feijoeiro ou tripes-africana-do-feijão (Megalurothrips sjostedti), tripes-da-nêspera (Thrips coloratus), tripes-da-peste (Thrips imaginis), tripes-da-framboesa (Thrips major), tripes-das-flores-da-Nova-Zelândia (Thrips obscuratus) e tripes-do-melão (Thrips palmi). De forma a incrementar a eficiência atrativa da armadilha cromotrópica, a sua instalação pode ser acompanhada com a utilização em simultâneo de um difusor de um semioquímico multi-específico (disponível separadamente - ver condições específicas), eficiente em diversas espécies de tripes, dado que provoca e estimula o constante voo e movimentação dos indivíduos, originando o incremento das capturas verificadas em armadilha.
Modo de utilização
As armadilhas cromotrópicas azuis devem ser instaladas nos ramos das culturas (utilizar um fio suave que não provoque lesões nos ramos, como por exemplo o fio de tutoramento) ou colocadas horizontal / verticalmente em suportes de madeira / ferro, sempre acima destas. O espaço livre entre a armadilha após instalação e a parte superior da cultura não deve exceder os 10 cm. Em situações de utilização simultânea com o difusor de semioquímico, este deve ser instalado em conjunto com a armadilha cromotrópica, de forma que fique encostado à parte superior ou junto à mesma (pode ser preso diretamente na armadilha ou suspenso em zona muito próxima). Os ramos, folhas ou frutos da cultura não devem tocar na armadilha, dado que a acumulação de seus resíduos reduzem a eficiência da cola e consequentemente das capturas. De forma a garantir a plena cobertura da área a monitorizar, deve instalar-se uma armadilha por cada 50 m² de área cultivada, ou seja, 200 armadilhas por cada hectare. Após decorridas algumas semanas, o número de armadilhas instaladas poderá ser reduzido de acordo com a redução verificada na contagem de indivíduos capturados. Em ocasiões, nas quais a contagem resulta em valores elevados de capturas, ou em valores similares aos verificados no início, o número de armadilhas instaladas deve manter-se tal como referido inicialmente. Em qualquer das situações, a densidade nunca deve ser inferior a uma armadilha por cada 250 m² de área ocupada pela cultura.
Controlo e interpretação das capturas
A monitorização das armadilhas e a contagem do número de indivíduos nelas capturados devem ser realizadas semanalmente. As armadilhas devem ser substituídas quando a contagem de indivíduos for alta. Se as contagens forem baixas, as armadilhas podem permanecer por mais uma semana, reduzindo-se desta forma, o número de armadilhas necessário para efetuar o monitoramento. Nesta situação, a contagem dos indivíduos capturados nas armadilhas deve ser cumulativa, ou seja, a soma da última contagem tem de ser subtraída da contagem real, na próxima vez que a contagem for realizada.
Análise da contagem dos indivíduos
A cada local onde se instalou uma armadilha na parcela deve ser atribuído um código que permitirá a posterior atribuição dos dados a essa mesma localização. As contagens semanais dos indivíduos capturados de cada armadilha e localização da mesma na estufa devem ser registados numa folha de protocolo de cada estufa. Deverá ser repetida esta operação em cada uma das estufas. No final deverá ser efetuada a soma de todas as capturas registadas da totalidade das armadilhas monitorizadas. Em adição ao requerido controlo da densidade da população da praga, esta forma de monitorização permite simultaneamente a avaliação e controlo sobre a eficácia das medidas de controlo utilizadas para a redução de populações, nomeadamente no que diz respeito à aplicação de organismos antagonistas da praga ou de produtos fitofarmacêuticos. Para a melhor visualização e avaliação dos dados recolhidos das capturas, recomenda-se utilizar uma interpretação gráfica gerada com recurso ao uso de sistemas informáticos. A tomada de decisão sobre a necessidade da aplicação de medidas de controlo da população da praga deve ser tomada apenas após avaliação e ponderação cuidada dos resultados obtidos através da monitorização.
Alerta-se que apenas poderão ser utilizados produtos fitofarmacêuticos devidamente autorizados no país, homologados para aplicação na cultura / praga e cujo uso esteja autorizado no modo de produção em que a exploração exerce a sua atividade. Recomenda-se ainda, que sejam sempre seguidas as recomendações presentes nas circulares regulares resultantes da atividade da Estação de Avisos Agrícolas da Direção Regional de Agricultura e Pescas de cada região.
Limpeza e reutilização
As armadilhas devem ser removidas da parcela antes da colheita, devidamente limpas e conservadas ao abrigo de poeiras / condições atmosféricas adversas. As armadilhas podem ser reutilizadas após remoção, com auxílio de uma espátula e de um biosolvente neutro (não agressivo para plástico - disponível em drogarias), da cola e dos resíduos dos insetos capturados em resultado da utilização prévia. De forma a permitir a reutilização, encontra-se disponível para comercialização a cola necessária para renovar a sua aplicação nas armadilhas, sob a designação de Tangle-Trap (156 g).
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