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Imagem do sistema reutilizável armadilha cromotrópica Rebell® Rosso para monitorização do xiloboro instaladas num pomar com recurso a arames
Imagem da embalagem selada sistema reutilizável armadilhas cromotropicas Rebell® Rosso - 8 unidades
Imagem sistema reutilizável armadilha cromotrópica Rebell® Rosso e garrafa com atrativo suspensa com arame para a captura do xiloboro em macieira
Imagem de um coleóptero adulto de espécie Xyleborus dispar sobre um fundo vermelho
48,50€Acresce 6% de IVA
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Sistema reutilizável de armadilhas cromotrópicas vermelhas (cada embalagem contém 8 armadilhas cruzadas - 20 x 15 cm - com cola e prontas a instalar) desenvolvido para a monitorização ou controlo do xileboro ou escaravelho-do-mal-da-pereira (Xyleborus dispar) em pomares (pomóideas e prunóideas) e vinhas.

Biologia da espécie

O voo das fêmeas de xileboro inicia-se em março / abril, ou logo que as temperaturas diurnas atingem os 18 ºC e dura de 3 a 6 semanas, dependendo das condições meteorológicas. As fêmeas perfuram os troncos, pernadas e ramos mais grossos das árvores (florestais, fruteiras e videiras), e criam a próxima geração num sistema de galerias ascendentes e descendentes que perfuram durante o seu período de atividade. O sistema de galerias de uma única fêmea pode abrigar até um total de 40 larvas em desenvolvimento. No final do verão, a próxima geração, constituída por machos (com 2 mm de comprimento e sem asas) e fêmeas (com 3,5 mm de comprimento) está completamente desenvolvida, entra em diapausa nas galerias até à primavera seguinte, onde acasalam logo após o término da pausa invernal. Os machos morrem logo após o acasalamento, enquanto que as fêmeas enxameiam das galerias onde estiveram em diapausa e iniciam a colonização de novas árvores. Estas fêmeas em busca de novas árvores, são especialmente atraídas pelo odor das árvores enfraquecidas, sendo estas o alvo principal da espécie. A migração das fêmeas a partir de florestas ou pomares infestados até zonas afastadas algumas centenas de metros de distância é possível.

Instalação e utilização

Cada uma das armadilha é constituída por 2 partes:

  • Uma garrafa perfurada na parte superior que contém o atrativo (não fornecida com a armadilha, para tal deve usar uma garrafa de plástico normal, a qual deve ser perfurada na metade superior);
  • Duas placas cromotrópicas vermelhas montadas em cruz completamente revestidas com cola (fornecida já com cola, apenas necessita de montar em cruz), onde o inseto fica retido.

Para instalação das armadilhas no local de monitorização ou controlo, devem ser seguidos os seguintes passos:

  • Encaixar em forma de cruz as duas placas que constituem a armadilha e com arames (não fornecidos) prende-la próximo ao tronco da árvore de forma que fique à altura do rosto (em vinha, a armadilha deve ser colocada a 50 – 100 cm do solo);
  • Pendurar com arames (não fornecidos) a garrafa por baixo das placas cromotrópicas (cerca de 20 a 30 cm). Devem ser utilizados os orifícios existentes na armadilha para suspender a garrafa utilizando os arames;
  • Num recipiente alternativo misturar previamente o atrativo na razão de 1:1 com água tépida da torneira;
  • Colocar o atrativo diluído na garrafa instalada por baixo das placas cromotrópicas (um terço do volume da garrafa é suficiente).

Modo de uso

O sistema de armadilhas Rebell® Rosso é indicado para a monitorização do voo (previsão) e como medida de controlo do escolitídeo Xyleborus dispar em pomares (pomóideas e prunóideas), bem como em vinhas.

Quantidade necessária

Uma única armadilha é suficiente para monitorizar o voo da praga em parcelas com dimensões de 0,5 a 1 hectare. Quando utilizadas como medida de controlo, 8 armadilhas são indicadas como o mínimo necessário a utilizar num hectare.

Atrativo líquido

A substância ativa que compõe o atrativo líquido é o etil álcool. Este está disponível comercialmente em drogarias sob a designação de álcool etílico desnaturado a 94 % com 1 % de toluol. Em alternativa, o álcool etílico a 94 % diluído na razão de 1:1 com água tépida pode ser utilizado igualmente como atrativo para a praga, sem qualquer perda de eficiência a nível de capturas. Pode ainda ser utilizado um destilado de frutas ou de cereja desde que não seja diluído. 

Indicações suplementares

Quando se pretende efetuar o controlo da praga em parcelas situadas junto a sebes / árvores / zonas florestais infestadas, as armadilhas devem ser colocadas na extremidade da parcela a proteger ou diretamente na zona de separação entre a parcela e as sebes / árvores / zonas florestais infestadas.

O xileboro menor (Xyleborus saxeseni) (2 – 2,5 mm), aquele que menor prejuízo causa de um ponto de vista agronómico, pode ser capturado nas placas em algumas ocasiões. O escolitídeo-grande-da-casca-das-fruteiras ou escaravelho-da-casca-do-ulmeiro (Scolytus multistriatus) e o escolitídeo-pequeno-da-casca-das-fruteiras (Scolytus rugulosus) raramente são capturados nas placas.

Controlo e monitorização das capturas

Como indicação do nível de pressão que a praga representa nas parcelas mantidas sob monitorização, refere-se que a deteção de:

  • <  20 xileboros / armadilha / dia (condições climáticas favoráveis): a pressão não é relevante (recomenda-se que realize amostragem dos danos para o profundo conhecimento da evolução da praga na parcela. Se possível, deve efetuar a poda de ramos ou pernadas afetadas e proceder à sua eliminação por incineração, de forma a controlar a migração para árvores saudáveis);
  • >  20 xileboros / armadilha / dia (condições climáticas favoráveis): a pressão é relevante (especialmente se detetada no final de maio - final do voo. Nesta situação e como medida corretiva da possível migração da praga para parcelas contíguas, recomenda-se proceder à eliminação por incineração dessas árvores no próximo inverno!).


Como informação adicional para a observação visual dos danos em árvores, indica-se que os orifícios do xileboro apresentam cerca de 2 mm de diâmetro, e encontram-se preferencialmente localizados no tronco principal ou nas pernadas e ramos mais grossos. De uma forma sistemática, os orifícios funcionais onde se encontra a praga ativa apresentam uma linha em direção ao solo de serradura fina fresca em virtude do descarte periódico efetuado pelo inseto, sendo igualmente vulgar observar um escorrimento de seiva que fluí dos mesmos. Os orifícios sem a presença da linha de serradura fina são de anos anteriores e não estão funcionais. No caso de videiras, os orifícios causados pela praga podem ficar ocultos pela casca, sendo requerida uma investigação mais detalhada. Recomenda-se ainda, que sejam seguidas as recomendações presentes nas circulares regulares resultantes da atividade da Estação de Avisos Agrícolas da Direção Regional de Agricultura e Pescas de cada região. 

Manutenção

Sob condições ambientais amenas a quentes, o atrativo deve ser renovado 2 a 3 vezes por semana. Em condições ambientais mais frias e húmidas, a renovação do atrativo deve ser efetuada apenas uma vez por semana ou de duas em duas semanas. A parte superior da armadilha (placas cromotrópicas vermelhas com cola) deve ser renovada a cada 2 – 3 semanas em função do número de insetos não-alvo que cobrem a superfície (a presença de detritos diminui a eficiência da cola e consequentemente o número de capturas do inseto alvo).

Limpeza e reutilização

As armadilhas devem ser removidas da parcela antes da colheita, devidamente limpas e conservadas ao abrigo de poeiras / condições atmosféricas adversas. As armadilhas podem ser reutilizadas após remoção, com auxílio de uma espátula e de um biosolvente neutro (não agressivo para plástico - disponível em drogarias), da  cola e dos resíduos dos insetos capturados em resultado da utilização prévia. De forma a permitir a reutilização, encontra-se disponível para comercialização a cola necessária para renovar a sua aplicação nas armadilhas, sob a designação de Tangle-Trap (156 g).

 




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